Minha lista de Blogs

sábado, 23 de março de 2013


   A visão interacionista de Piaget: a relação de interdependência entre o homem e o objeto do conhecimento
Introduzindo uma terceira visão teórica representada pela linha interacionista, as idéias de Piaget contrapõem-se, conforme mencionamos mais acima, às visões de duas  correntes antagônicas e inconciliáveis que permeiam a Psicologia em geral: o objetivismo e o subjetivismo. Ambas as correntes são derivadas de duas grandes vertentes da Filosofia (o idealismo e o materialismo mecanicista) que, por sua vez, são herdadas do dualismo radical de Descartes que propôs a separação estanque entre corpo e alma, id est, entre físico e psíquico. Assim sendo, a Psicologia objetivista, privilegia o dado externo, afirmando que todo conhecimento provém da experiência; e a Psicologia subjetivista, em contraste, calcada no substrato psíquico, entende que todo conhecimento é anterior à experiência, reconhecendo, portanto, a primazia do sujeito sobre o objeto (Freitas, 2000:63).
Considerando insuficientes essas duas posições para explicar o processo evolutivo da filogenia humana, Piaget formula o conceito de epigênese, argumentando que "o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas" (Piaget, 1976 apud Freitas 2000:64). Quer dizer, o processo evolutivo da filogenia humana tem uma origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente - físico e social - que o rodeia (Coll, 1992; La Taille, 1992, 2003; Freitas,  2000; etc.), significando entender com isso que as formas primitivas da mente, biologicamente constituídas, são reorganizadas pela psique socializada, ou seja, existe uma relação de interdependência entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer.
 Esse processo, por sua vez, se efetua através de um mecanismo auto-regulatório que consiste no processo de equilíbração progressiva do organismo com o meio em que o indivíduo está inserido

PARTIDA 

Ainda é cedo para sua partida
Sinto quando falas da sua ida
A saudade já é imensa e dolorida
O mundo sera um vazio nesta vida

Sempre te quis de todo meu coração
Você foi a pessoa que me deu razão
Mas me fez feliz e vivi com emoção
Meu amor por ti foi desejo e paixão

Não fales que se vás ainda há tempo
Não me deixes com esse sentimento
Sempre estarás no meu pensamento

Te vejo nas minha noites em meu sonhos
As sua palavras estarás aqui definamente
Guardarei tua imagem em minha mente

Eloídia Hermano
Venham curtir a página no Facebook

https://www.facebook.com/pages/Jornal-via-mundo/523124557717738
Preconceito contra crianças com problemas de pele é tema de exposição em São Paulo

Preconceito contra crianças com problemas de pele é tema de exposição em São Paulo

Com feridas no corpo todo, Sidney, 11, sonha em “ficar bom” e se tornar jogador de futebol. Sarah, 14, deseja ir à praia e ficar com a “marquinha” do biquíni. Eduardo, 17, só gostaria de tirar o moletom e usar short e camiseta.
Para eles, vontades tão comuns a tantas crianças e adolescentes são inatingíveis.
Os três têm doenças de pele não contagiosas que, além de trazerem limitações à vida diária, provocam um mal ainda maior: a repulsa e a hostilidade das pessoas.
Foi pensando em combater esse tipo de preconceito que a dermatologista e fotógrafa Régia Celli Patriota de Sica decidiu transformar o drama de 12 crianças em arte. A exposição fotográfica “Além da Pele” foi aberta anteontem na APM (Associação Paulista de Medicina).
IG
Pronto Socorro do Hospital do Servidor em SP deve ser desativado em maio
Com capacidade esgotada, PS passará por reformas que podem durar sete meses

Macas congestionam corredor estreito do Hospital do Servidor Estadual de São Paulo
Com capacidade de atendimento esgotada e objeto de muitas reclamações, o Pronto Socorro do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), na zona sul da capital, deve ser desativado nos próximos meses para reforma. Estima-se que 300 leitos sejam afetados.

A alternativa foi discutida em uma reunião ocorrida na tarde da última sexta-feira (22) na superintendência do hospital. O encontro foi marcado para decidir o destino do repasse de R$ 147 milhões que o governo do Estado vai destinar ao HSPE para a primeira grande reforma do complexo, fundado em 1961.

O dinheiro já está disponível, mas ainda aguarda licitação para deixar os cofres. Na próxima segunda-feira (25), as oito empresas que disputam a obra entregarão seus projetos. Estipulou-se um prazo de três dias para que as companhias rediscutam a sugestão vencedora e mais 30 dias para os recursos finais.

Leia também: Com tumor, paciente espera por atendimento no corredor de hospital

Mais: Pacientes aguardam até 8h atendimento no Hospital do Servidor em São Paulo

“As obras devem ser iniciadas em algum momento do mês de maio”, espera o presidente da Associação Médica do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Amiamspe), Otelo Chino Júnior, presente na reunião. “Uma das alternativas é que o PS interrompa suas atividades.”

IG

terça-feira, 5 de março de 2013


Morre Hugo Chaves - Presidente da Vanezuela



Ferrenho crítico do neoliberalismo e do governo dos Estados Unidos, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu aos 58 anos nesta terça-feira (5), vítima de um câncer na região pélvica, com o qual convivia há um ano e meio. Desde que sua enfermidade foi diagnosticada, em junho de 2011, Chávez passava longos períodos em Cuba, onde tratava a doença.

Antes de viajar à ilha pela última vez, em dezembro de 2012, Chávez fez um pronunciamento na televisão venezuelana, no qual aludiu ao risco de morte ou de complicações maiores. Na ocasião, ele também indicou o seu sucessor, o vice-presidente e chanceler Nicolás Maduro.

No dia 18 de fevereiro, Chávez voltou à Venezuela de forma de surpreendente após dois meses em Cuba. "Chegamos de novo à Pátria venezuelana. Obrigado Deus meu!! Obrigado povo amado!! Aqui continuaremos o tratamento", escreveu na ocasião em seu perfil no Twitter.

sábado, 2 de março de 2013

A INCLUSÃO E SEUS DILEMAS



Quando se fala em inclusão, muitos temas permeiam a realidade escolar .
A inclusão tem sido considerada bandeira social dos desfavorecidos e das minorias. No entanto, quando nos reportamos à expressão “ESCOLA INCLUSIVA”, o
aluno deficiente é o que encontra maiores dificuldades neste processo, seja por
sua própria limitação, seja pela limitação
do outro em aceitá-lo.
A deficiência tem sido ao longo dos anos
um tema amplamente discutido, porém
pouco explorado na prática. O sistema
educacional como um todo necessita
rever seus conceitos sobre educação e
alcançar com seus novos paradigmas
todos os envolvidos. “Pensar educação é
pensar a diferença.”
Não se pode constituir uma escola inclusiva, se a mentalidade e as ações dos
envolvidos não forem inclusivas, uma
vez que o termo “escola inclusiva” pressupõe um espaço adequado que possa
garantir a todos o acesso e a permanência neste ambiente respeitando a diversidade, entendendo diversidade no sentido mais amplo da palavra.
Ainda há muito o que mudar ao rumo
deste modelo. Segundo Wagner de Angeli Ferraz, a discussão sobre a inclusão
ultrapassa as questões técnicas e metodológicas, o que diz respeito também às
políticas públicas.
E tudo isso exige um a boa dose de coragem e ousadia para afirmação da vida.
Tratando especificamente da deficiência,
esta escola precisa prover meios para
que o aluno com deficiência seja ela qual
for, tenha possibilidades de desenvolver
seu processo de aprendizagem com as
adequações necessárias, atendendo às
suas especificidades e promovendo seu
crescimento educacional. Há transforma-
ções necessárias e urgentes a serem feitas no âmbito escolar que podemos chamar de médio porte, já que muitas vezes
a mudança esbarra no sistema e na burocracia.
O desafio de se tornar uma escola inclusiva O que uma escola que se propõe a
ser inclusiva pode fazer para começar a
caminhar em busca deste sonho?
Ambientes adaptados arquitetonicamente é um começo, muitas escolas recebem
do governo verbas que bem administradas podem resultar em boas aplicações.
Assim no dia em que receber um aluno
com deficiência física, por exemplo, já
estará devidamente adaptada e com os
necessários recursos de acessibilidade
disponibilizados.
Um corpo docente capacitado e interessado no aprendizado do aluno também
faz parte de uma experiência de sucesso
em uma escola inclusiva. O professor
antes de tudo precisa se predispor a fazer um trabalho de qualidade independente do sistema ou onde porventura
não encontre o apoio necessário.
A Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva,
(janeiro, 2008): “a política nacional de
educação especial na perspectiva da educação inclusiva tem como objetivo
assegurar a inclusão escolar de alunos
com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação, orientando os sistemas de
ensino para garantir: acesso ao ensino
regular, com participação, aprendizagem
e continuidade nos níveis mais elevados
do ensino, oferta do atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade ao ambiente , rampas , ... dentre outras .” A presença de um profissional especializado que possa dar suporte
ao professor em sala de aula é primordial e respaldado por esse documento. A
esse profissional cabe dar toda a assessoria ao professor além de oferecer recursos técnicos etecnológico, que visem
facilitar e/ou promover a aprendizagem
do aluno em sala de aula.
A escola enquanto instituição de caráter
social A escola precisa reavaliar seu papel enquanto instituição social. É importante que seu corpo docente bem como
todos que nela atuam se postem como
agentes do processo inclusivo e não somente ajam ou sintam-se meros expectadores. A inclusão só se faz possível se
todos os envolvidos direta ou indiretamente abraçarem a ideia independente
do estado ou qualquer sistema no qual
estejam inseridos.
Todo e qualquer profissional tem condi-
ção de realizar algo para incluir o individuo conforme sua capacidade, ritmo e
função. A escola inclusiva é ainda um
sonho e um desafio. Para que se torne
realidade, há ainda um grande caminho
a percorrer e para isso, as barreiras físicas, atitudinais e conceituais precisam
ser vencidas. Inclusão não se faz sem a
estrutura necessária para tal, se faz acima de tudo com competência acadêmica, força de vontade e compromisso por
parte da família e de todos os profissionais envolvidos sejam eles corpo docente, técnico ou administrativo