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terça-feira, 27 de novembro de 2012

A escola cai na rede


Algumas características das redes sociais podem ser úteis para o aprendizado, mas, por questões de segurança e privacidade, escolas priorizam a criação de seus próprios ambientes de interação com os professores



Hoje pode não parecer, mas as redes sociais nasceram da necessidade de conectar estudantes, ou, pelo menos, essa é a origem do Facebook, maior representante atual das ferramentas de relacionamento virtual. A história de Mark Zuckerberg e a sua ideia de compartilhar informações pessoais entre universitários norte-americanos ficou famosa a partir do filme A rede social, de David Fincher. Mas, se a origem remete a relacionamentos para além dos muros da escola, atualmente as redes sociais se transformaram em canais de comunicação escolares.
'Além de serem o hábitat dos alunos, elas oferecem um potencial muito grande de interação e colaboração', destaca o professor João Mattar, mestre em tecnologia educacional pela Boise State University (EUA) e professor na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Ele justifica por que vários estudos mostram que as redes podem ser eficientes como ferramenta pedagógica.  'Elas são menos formais do que os Ambientes Virtuais de Aprendizagem [AVA], que acabam incomodando por sua rigidez. E permitem fazer quase tudo que um AVA faz.

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