Dilma no JN: um país de classe média, com oportunidades para todos
A presidenta Dilma Rousseff concedeu entrevista ao Jornal Nacional nessa segunda-feira (18), ocasião em que falou sobre combate à corrupção, saúde, inclusão social e economia, entre outros assuntos. Quando indagada sobre inflação, em meio a insinuações de possíveis descontroles nos índices, Dilma simplesmente respondeu: “Bonner, não sei de onde são seus dados. A inflação vem caindo desde abril, a inflação caiu a 0%”, explicou pacientemente ao jornalista.
Além disso, mostrou por que acredita em umamelhora efetiva da economia do país nesse segundo semestre, baseando-se em análises econômicas: “tem uma coisa em economia chamada índices antecedentes" - por exemplo, o consumo da energia elétrica, a quantidade de papelão utilizada, etc - que, no caso do Brasil de 2014, indicam que a economia crescerá no segundo semestre.
Dilma ainda lembrou que o Brasil foi o único país a passar pela crise com geração de emprego e renda. "Pela primeira vez, enfrentamos a crise não desempregando, não arrochando salários, não aumentando tributos - pelo contrário, reduzimos, por exemplo, os impostos da cesta básica". Ela reiterou ainda que milhões de cidadãos foram retirados da pobreza e hoje o Brasil tem uma nova classe média: “queremos continuar a ser um país de classe média, com mais oportunidades para todos”.
E como esse é um governo que não se foca apenas em economia, pode também destacar a política pública adotada pelo governo para enfrentar a falta de médicos nos hospitais. Foram 14 mil contratados com o Mais Médicos, que hoje beneficia 50 milhões de pessoas. A presidenta recordou que lançar o programa foi um desafio e que o governo enfrentou grande resistência. Dilma ainda destacou que hoje o objetivo é garantir também o tratamento em especialidades, como cardiologia, por exemplo, além de exames laboratoriais envolvidos.
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