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sexta-feira, 29 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Dilma no JN: um país de classe média, com oportunidades para todos
A presidenta Dilma Rousseff concedeu entrevista ao Jornal Nacional nessa segunda-feira (18), ocasião em que falou sobre combate à corrupção, saúde, inclusão social e economia, entre outros assuntos. Quando indagada sobre inflação, em meio a insinuações de possíveis descontroles nos índices, Dilma simplesmente respondeu: “Bonner, não sei de onde são seus dados. A inflação vem caindo desde abril, a inflação caiu a 0%”, explicou pacientemente ao jornalista.
Além disso, mostrou por que acredita em umamelhora efetiva da economia do país nesse segundo semestre, baseando-se em análises econômicas: “tem uma coisa em economia chamada índices antecedentes" - por exemplo, o consumo da energia elétrica, a quantidade de papelão utilizada, etc - que, no caso do Brasil de 2014, indicam que a economia crescerá no segundo semestre.
Dilma ainda lembrou que o Brasil foi o único país a passar pela crise com geração de emprego e renda. "Pela primeira vez, enfrentamos a crise não desempregando, não arrochando salários, não aumentando tributos - pelo contrário, reduzimos, por exemplo, os impostos da cesta básica". Ela reiterou ainda que milhões de cidadãos foram retirados da pobreza e hoje o Brasil tem uma nova classe média: “queremos continuar a ser um país de classe média, com mais oportunidades para todos”.
E como esse é um governo que não se foca apenas em economia, pode também destacar a política pública adotada pelo governo para enfrentar a falta de médicos nos hospitais. Foram 14 mil contratados com o Mais Médicos, que hoje beneficia 50 milhões de pessoas. A presidenta recordou que lançar o programa foi um desafio e que o governo enfrentou grande resistência. Dilma ainda destacou que hoje o objetivo é garantir também o tratamento em especialidades, como cardiologia, por exemplo, além de exames laboratoriais envolvidos.
Bertioga, SP, ganha Centro de Educação Especializado
Unidade irá preparar a criança para a inclusão social.
Centro funciona na Rua Jorge Ferreira, no Centro de Bertioga.
Do G1 Santos
A cidade de Bertioga, no litoral de São Paulo, ganhou um Centro de Educação Especializado (CEE) nesta semana. A unidade dará suporte para todo projeto educacional, preparando a criança para a inclusão social.
Antes, o trabalho era desenvolvido no Núcleo de Apoio à Criança Especial (Nace), que cuidava de crianças com síndromes mais severas e outras que apresentavam problemas, mas que tinham oportunidade de inclusão.
No CEE, os alunos já estão sendo atendidos por uma equipe de educadores, que desenvolvem atividades educacionais, utilizando metodologias específicas para o atendimento às necessidades de aprendizagem, focando em conteúdos conceituais, procedimentais, atitudinais e tarefas de vida prática.
A unidade atende, atualmente, 35 crianças, totalizando sete turmas divididas em dois períodos. De manhã são três turmas de autistas e deficientes intelectuais e uma turma de crianças com paralisia cerebral. À tarde são: uma turma de autistas e duas de crianças com paralisia cerebral. Além disso, existe uma fila de espera de crianças com síndromes mais severas e que passarão a ser atendidas no CEE, além daquelas que se encontravam em sala de aula, mas que não estavam se adaptando na escola regular.
O CEE também atende crianças do Ensino Fundamental I, da rede municipal de ensino (1º ao 5º ano), que contam, em sala de aula, com o apoio de um professor para Atendimento Educacional Especializado (AEE) - uma em cada unidade escolar, que fazem o atendimento pedagógico da crianças com necessidades especiais. No total são 18 AEE. A rede de ensino conta, também com 60 cuidadores para atender crianças que precisam de acompanhamento individualizado constante.
O Centro de Educação Especializado (CEE) funciona na Rua Jo
Ministro da Educação diz que vai dar 'todo apoio' para USP sair da crise
Folha de pagamento da USP atinge 105% do orçamento da instituição.
Ministro Paim disse que vai ser reunir com reitor em breve.
Do G1, em São Paulo
Henrique Paim, ministro da Educação (Foto: Ana
Carolina Moreno/G1)
Carolina Moreno/G1)
O Ministro da Educação, Henrique Paim, disse na manhã desta terça-feira (19), durante fórum realizado no jornal O Estado de S. Paulo, que vai se reunir com o reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, para saber como o governo pode ajudar a instituição a sair da crise.
"A universidade é referência para o Brasil, possui cooperação com o MEC, com o governo federal, e nós estamos acompanhando de perto essa questão. Vamos ter uma reunião em breve para discutir como o MEC pode apoiar", afirma. "A universidade tem autonomia, o que podemos fazer é debater os caminhos para que a USP possa se recuperar, vamos dar todo apoio ao reitor."
Questionado sobre a greve na USP, Paim disse que é importante pactuar um avanço na carreira docente, assim como o governo fez em 2012, quando as universidades federais também entraram em greve. "Com o pacto cria-se um ambiente mais adequado para não haver uma situação de greve. Precisamos ver o que está acontecendo na USP e dar todo apoio."
A crise
No fim do mês de março, o reitor enviou uma carta aos professores e funcionários da USP expondo a crise financeira que a instituição atravessa. Segundo Zago, a reserva de R$ 3,61 bilhões que a USP possuía em junho de 2012, caiu para R$ 2,31 bilhões no mês de abril deste ano. A perda foi de R$ 1,3 de bilhão.
No fim do mês de março, o reitor enviou uma carta aos professores e funcionários da USP expondo a crise financeira que a instituição atravessa. Segundo Zago, a reserva de R$ 3,61 bilhões que a USP possuía em junho de 2012, caiu para R$ 2,31 bilhões no mês de abril deste ano. A perda foi de R$ 1,3 de bilhão.
Para conter a crise, o reitor suspendeu todas as novas contratações de pessoal por tempo indeterminado, incluindo as substituições de aposentados ou demitidos. Também estão suspensas as novas construções, independente de prioridade ou interesse acadêmio.
Segundo Zago, o uso da reserva do dinheiro não é atribuído à construção de novos prédios e aos programas de internacionalização, e sim, à dificuldade de arcar com a folha de pagamento que atinge 105% do orçamento da universidade. "No ritmo em que as coisas vinham acontecendo, essa reserva tinha data certa para acabar", escreveu o reitor.
Veja ao lado entrevista do reitor da USP
Nesta semana, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) informou que um documento foi distribuído dentro do campus com informações sobre um projeto de demissões voluntárias. A intenção seria demitir 3 mil funcionários.
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