Dilma promete 100 mil bolsas na segunda etapa do Ciência sem Fronteira
A presidente Dilma Rousseff lançou na noite desta quarta-feira (25) a segunda etapa do Programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas a estudantes brasileiros para intercâmbio em universidades estrangeiras. De acordo com a presidente, a nova etapa terá 100 mil bolsas entre 2015 e 2018.
Na próxima fase do programa, segundo a presidente, serão priorizados os estudantes premiados nas olimpíadas de Matemática, Física e Química das escolas públicas. Também terão prioridade os ex-bolsistas de graduação aceitos em programas de pós-graduação em instituições de excelência para pesquisa nas áreas do programa.
A primeira fase começou em 2011 e tem como meta conceder 101 mil bolsas de estudo até 2015. Segundo o ministro Henrique Paim, até agora já foram concedidas 83.184 bolsas. A meta, segundo a presidente Dilma, será cumprida ainda neste ano.
A maior parte das oportunidades até agora foi para alunos de engenharia e demais áreas tecnológicas (52%). Os países que mais receberam os estudantes do Ciência sem Fronteiras foram Estados Unidos (32%), Reino Unido (11%), Canadá (8%) e França (8%). Participam do programa universidades de mais de 40 países.
Primeira fase
Criado em 2011, a meta do governo federal é financiar 75 mil bolsas de graduação e pós-graduação até 2015. As demais 26.000 bolsas serão concedidas com recursos da iniciativa privada.
Podem se inscrever no processo seletivo do programa os estudantes que atendam, entre outros, aos seguintes critérios: ser aluno de graduação, mestrado ou doutorado, nas áreas e temas comtemplados pelo Ciência sem Fronteiras; ter cumprido no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para o curso; além de ter obtido nota igual ou superior a 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
As áreas contempladas no programa são: engenharias; ciências exatas e da terra; biologia, ciências biomédicas e da saúde; computação e tecnologias da informação; tecnologia aeroespacial; fármacos; produção agrícola e sustentável; petróleo, gás e carvão; energias renováveis; tecnologia minera; biotecnologia; nanotecnologia e novos materiais; tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais; biodiversidade e bioprospecção; ciências do mar; indústria criativa; novas tecnologias de engenharia construtiva; e formação de tecnólogos.
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