Alfredo Saad Filho, economista da Conferência das Nações Unidas
sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), afirmou que o Brasil é hoje
uma referência mundial para políticas de desenvolvimento econômico.
Desde que tomou posse em janeiro de 2003, uma das primeiras ações adotadas pelo presidente Lula foi criar o programa Fome Zero, cuja finalidade era levar uma alimentação digna para milhares de brasileiros que sobreviviam com pelos menos uma refeição diária. O programa avançou e dele foi originado o programa Bolsa Família, garantindo uma renda para as famílias com filhos menores de idade e matriculados nas escolas. Ao longo desse período, ao abolir o modelo anterior de concentração e transferência da riqueza para um seleto grupo de rentistas, o governo Lula promoveu uma inflexão no modelo econômico que privilegiasse o crescimento sustentável com a inclusão social.
O olhar para a inclusão social e a geração de empregos de 2003 até agora significaram a entrada na sociedade de consumo de mais de 40 milhões de brasileiros que ascenderam de classe social. Saíram das classes E e D para a classe C. Essa política de olhar para o mercado interno, para atender esse contingente de brasileiros que conquistaram uma renda para adquirir bens para suas residências – inclusive a casa própria –, fez toda a diferença em 2008 na pior crise financeira mundial 70 anos depois do crash da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, que praticamente quebrou o mundo. Lá atrás, brasileiros ricos amanheceram pobres.
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